Neste nosso segundo dia em Nova York, resolvemos começar visitando um dos principais parques urbanos do mundo: o Central Park. Assim, como o parque é muito grande, em nosso planejamento dividimos os locais que queríamos visitar no parque por alguns dias diferentes, pois ainda temos muitos dias na cidade. Neste dia, começamos por visitar os arredores da porção norte/central do parque. Marcamos algumas lojas que queríamos ir, uma loja de artigos esportivos (Modell’s Sporting Goods), pois a Bia queria um par de patins quad de presente de aniversário, e eu queria como de costume visitar a Michaels e ver as novidades e utensílios para artesanato e desenho.
As lojas parecem bem pequenas, quando vistas de fora. Mesmo quando pesquisamos e olhamos a foto da fachada no Google Street View, achávamos serem pequenas, mas elas surpreendem, pois as lojas quase sempre possuem mais de um andar subterrâneo, em um terreno bem mais profundo que imaginamos. Ainda assim, elas são bem menores e com menos variedade de artigos que as lojas da Flórida.
Feita a visita às duas lojas (não encontramos o patins, mas encontramos na Michaels um monte de pequenos itens para o material escolar das meninas), partimos para o parque.
Fizemos um passeio pelo Central Park entrando pelo lado oeste e caminhando em direção sul, observando os pontos que gostaríamos de ver. Nova York é cheia de referências e cenários de filmes e séries, inclusive as infantis, então a primeira parada para fotos foi em frente ao número 320 da Central Park West, onde estaria a cobertura da família Ross do seriado Jessie, da Disney. As meninas adoram e já viram todos os episódios, atualmente as mesmas crianças da série Jessie estrelam outra série, chamada Acampados, que vai ao ar no canal Disney também.
Seguimos pelos caminhos dentro do parque, com muito vento e frio neste dia, mas quem se importa com o frio quando estamos realizado um sonho, conhecendo um lugar legal, um parque super bem cuidado com diversas áreas de lazer infantil, até determinadas por faixa etária, com brinquedos diferentes e super criativos. Todos voltamos a ser um pouco crianças.
Todo esse caminho pelo parque para enfim chegarmos a um dos museus mais aguardados pela família e que também foi cenário de filmes como Uma Noite no Museu e seriados como Friends: O Museu de História Natural (American Museum of Natural History).
Logo de início, um choque de civismo (ou não, em alguns casos de turistas “espertos”): não há um valor para o ingresso, se você achar que deve, pode pagar até um dólar pelo ingresso, no entanto eles indicam um valor que na realidade é uma doação para a entidade que administra o museu. Portanto, justiça seja feita, pagamos o valor por eles sugerido e ainda mais pela ida ao borboletário. Exposições temporárias são pagas e agendadas a parte.
Já no hall central encontramos um gigantesco esqueleto de dinossauro que é apenas uma prévia dos muitos que veríamos ao adentrar no museu.
O museu é muito grande e está dividido em setores mostrando natureza e história dos habitantes dos continentes, em instalações e cenários tão realistas que por vezes ficamos na dúvida se era de mentira ou real. Começamos pela sala onde mostrava parte da vida e evolução de algumas espécies.
A história da vida na terra, das pesquisas e descobertas sobre a natureza , suas espécies de animais e plantas e a evolução delas, assim como suas particularidades e a metodologia que os cientistas usaram para nomeá-los e agrupa-los em espécies similares, pesquisas e descobertas que atiçaram as pequenas mentes curiosas e ávidas por descobrir o mundo e a natureza nos seus mínimos detalhes.
Mamíferos, répteis, anfíbios, insetos e peixes estão ali muito bem representados e explicados, de modo que elas conseguiram captar e entender o que estavam vendo e se maravilhar.
Até aqui, havíamos olhado apenas o nível de subsolo e parte do térreo do museu!
Após uma parada para o almoço (na própria praça de alimentação do museu, que tem várias opções de lanches e comida e um hamburguer que estava delicioso!), rumamos para nossa visita marcada ao borboletário. Uma das experiências mais incríveis que fizemos, poder interagir com as diversas espécies, conhecer a história e as diferentes espécies de borboletas foi realmente muito legal! Todos adoramos principalmente nossa borboleta branca Isabel.
O espaço é climatizado como uma floresta tropical, então até sentimos calor. As pessoas que trabalham no local orientam muito bem para não tocarmos nos animais, mas as borboletas estão tão a vontade que por vezes até pousam nas pessoas, é uma interação muito legal e todos com muito cuidado e respeito aos animais.
Acabou? Ainda não! O museu é bem grande e ainda nos restou tempo para olhar os famosos fósseis de dinossauros e outros animais pré-históricos.
Um novo mundo de muitas descobertas do qual tivemos que sair, pois o horário de fechamento do Museu tinha chegado. E ninguém quer passar uma noite no Museu!
Este museu, assim como o Louvre, o British Museum, entre outros, não são feitos para serem conhecidos 100% em um único dia. Então é importante priorizarmos os pontos de maior interesse.
Saímos já de noite e atravessamos o Central Park (de oeste para leste) para pegarmos o metrô. Mas esses planos acabaram mudando… Estávamos na rua 79, resolvemos andar um pouquinho para baixo (nosso hotel estava relativamente longe, na 51), para ver um lugar para comer. Aí fomos andando, andando, andando…. Quando vimos já estávamos na 60, onde conhecemos o famoso complexo da Bloomingdale’s e resolvemos logo jantar por ali.
Paramos no David Burke’s, que tinha uma comidinha bem gostosa e um belo hambúrguer.
Agora já de barriguinha cheia, fica mais fácil de encarar o frio e seguir em frente. Ainda faltavam umas 10 quadras…
Mas quem já andou da 79 para a 60, anda da 60 até a 51! E assim fizemos!! Fomos passeando e olhando as pessoas, os prédios e as vitrines, sem muito compromisso. Chegamos mortos com farofa no hotel, agora é descansar para o outro dia de aventuras.
O dia amanhã será de novas aventuras e mais frio.
See Ya
- Não dá para conhecer o Central Park em um único dia. Divida-o em fatias e visite cada fatia em um dia diferente, de acordo com seus pontos de interesse.
- Idem idem para o Museu de História Natural – concentre sua visita nos salões que mais te interessam e em alguma exposição temporária.
- Navegar em Nova York é até bem simples. Avenidas no sentido Norte-Sul (que logo logo você grava o nome) e ruas, numeradas, no sentido leste-oeste. O problema é que os quarteirões não são tão grandes no sentido das ruas, então você (erroneamente) acha que é tudo perto e acaba andando muito mais do que devia…
Muito bom Beta!!
Adorei !!!! O Borboletário então… ❤️❤️